quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Precisa-se

 


De pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas.

Capazes de sonhar, sem medo dos sonhos.

Tão idealistas que transformem seus sonhos em metas.

Pessoas tão práticas que sejam capazes de transformar suas metas em realidade.

Pessoas determinadas que nunca abram mão de construir seus destinos e arquitetar suas vidas.


Que não temam mudanças e saibam tirar proveito delas.

Que tornem seu trabalho objeto de prazer e uma porção substancial de realização pessoal.

Que percebam, na visão e na missão de suas vidas profissionais, de suas dedicações humanistas em prol da humanidade, um forte impulso para sua própria motivação.

Pessoas com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas crenças e seus valores.


Precisa-se de pessoas que questionem, não pela simples contestação, mas pela necessidade íntima de só aplicar as melhores idéias.

Pessoas que mostrem sua face de parceiros legais. Sem se mostrarem superiores nem inferiores. Mas... iguais.

Precisa-se de pessoas ávidas por aprender e que se orgulhem de absorver o novo.

Pessoas de coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados. Sem medo de errar.


Precisa-se de pessoas que construam suas equipes e se integrem nelas.

Que não tomem para si o poder, mas saibam compartilhá-lo.

Pessoas que não se empolguem com seu próprio brilho. Mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto.

Precisa-se de pessoas que enxerguem as árvores. Mas também prestem atenção na magia das florestas.

Que tenham percepção do todo e da parte.

Seres humanos justos, que inspirem confiança e demonstrem confiança nos parceiros.

Estimulando-os, energizando-os, sem receio que lhe façam sombra, mas sim se orgulhando deles.


Precisa-se de pessoas que criem em torno de si um ambiente de entusiasmo

De liberdade, de responsabilidade, de determinação,

De respeito e de amizade.

Precisa-se de seres racionais. Tão racionais que compreendam que sua realização pessoal está atrelada à vazão de suas emoções.


É na emoção que encontramos a razão de viver.

Precisa-se de gente que saiba administrar COISAS e liderar PESSOAS.

Precisa-se urgentemente de um novo ser.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Pesquisadores avaliam os impactos da covid-19 na educação brasileira

 

Estudo reúne pesquisadores de todas as regiões do país para avaliar os impactos da covid-19 na educação brasileira.

O projeto é financiado pelo PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, e deve apresentar os primeiros resultados em março de 2022. A coordenadora da pesquisa, a professora da Universidade de Brasília, a UnB, Maria Lídia, avalia que a diversidade de realidades de um país como o Brasil requer um estudo detalhado.

A pesquisa escolheu um município em cada região, com uma escola na periferia, outra numa região central, uma escola privada e uma escola rural, com objetivo de colher o maior número de experiências possíveis. Estão incluídas na investigação ainda escolas indígenas, quilombolas e de crianças e adolescentes de diferentes idades.

A professora da Faculdade de Educação da Unb, Maria Lídia, antecipou que são muitas as situações encontradas, como os órfãos que foram acolhidos por outras pessoas e crianças que mudaram da cidade para áreas rurais.

Algumas pesquisas, contudo, já identificaram alguns problemas gerados pela pandemia. Levantamento encomendado pelo Itaú Social, por exemplo, realizados por entrevistas telefônicas, mostrou que 40% dos alunos sentem que não estão evoluindo na aprendizagem

Outro exemplo é do município de Serrana, no estado de São Paulo, que foi um dos primeiros a retomar as aulas presenciais nas escolas públicas. Uma avaliação com os alunos dessa cidade identificou uma defasagem na aprendizagem tanto de matemática, quanto de português, principalmente nos alunos do terceiro ano do ensino fundamental, como destacou a secretária de educação de Serrana, Maria Isabel de Oliveira, que identificou a necessidade de fazer um trabalho de acolhimento para os alunos.

De acordo com um estudo da Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, mais de 5 milhões de crianças ficaram sem acesso à educação no país em 2020. Em 2019, antes da pandemia, o Brasil registrava 1 milhão de jovens fora da escolas.

fonte 

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

'Seria um retrocesso', diz mãe de menina com deficiência sobre política do governo Bolsonaro para educação especial

 

Política Nacional de Educação Especial foi tema de audiência pública no Supremo Tribunal Federal. Na semana passada, o ministro da Educação Milton Ribeiro afirmou que o grau de deficiência de parte dos alunos especiais torna "impossível a convivência".

A educação de pessoas com deficiência foi tema de audiência pública do Supremo Tribunal Federal nesta segunda (23) e terça-feira (24). O objetivo do encontro foi debater o decreto 10.502, de 2020, do governo de Jair Bolsonaro, que alterou a política pública de ensino para crianças com deficiência. O decreto propõe a Política Nacional de Educação Especial e preocupa pais e especialistas em educação que avaliam a proposta como um retrocesso. Atualmente, o decreto está suspenso pelo STF, que ainda vai julgar o mérito no plenário.

O decreto não torna obrigatório que todas as crianças com deficiência estudem em escolas especiais, porém pode dificultar as matrículas em escolas regulares. Isso acontece porque os responsáveis pelas crianças com deficiência podem, por exemplo, ser aconselhados a procurar instituições especializadas ao tentar realizar a matrícula em uma escola comum.

Uma das pessoas preocupadas com esse decreto é Mayra Bezerra. A filha dela, Marina, de 9 anos, tem síndrome de down e, desde o começo da trajetória escolar, estuda no modelo misto, ou seja, com crianças que não possuem nenhum tipo de deficiência. No início de 2021, ela retornou às aulas presenciais.

Marina, de 9 anos, tem síndrome de down e estuda no modelo misto, ou seja, com crianças que não possuem nenhum tipo de deficiência — Foto: Mayra Bezerra/Arquivo pessoal

Marina, de 9 anos, tem síndrome de down e estuda no modelo misto, ou seja, com crianças que não possuem nenhum tipo de deficiência — Foto: Mayra Bezerra/Arquivo pessoal

Esperta e alegre, Marina, que está no 2º ano do ensino fundamental, compartilha nas redes sociais sua rotina com a família e amigos. Um desses amigos é Arthur de Sá, de 8 anos, que não possui deficiência. Eles se conheceram na escola, no 1º ano, e a amizade dos dois fez com que as mães, Mayra Bezerra e Paulyane Sá, se tornassem amigas.

Marina afirmou ao G1 que gosta do colégio onde estuda e ama os amiguinhos com quem compartilha a sala de aula. E lembra com muita alegria de Arthur, de quem recorda que ganhou uma bolsa rosa. "Amo vocês, amigos de mamãe!", disse.

Marina, de 9 anos, tem síndrome de down, estuda no modelo misto e diz que ama os colegas de escola
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Marina, de 9 anos, tem síndrome de down, estuda no modelo misto e diz que ama os colegas de escola

Segundo Arthur, ser amigo de Marina é muito divertido e eles adoram brincar juntos. “Eu adoro ser amigo de Marina, a gente brinca de pega-pega e de se esconder! Eu gosto muito dela, pois somos amigos há muito tempo, desde o primeiro ano”, afirmou.

sábado, 15 de agosto de 2020

Pandemia - É seguro reabrir escolas?

 

 

O baixo engajamento não surpreende. À medida que os governos anunciavam os planos de reabertura, um número crescente de pais e alunos escreviam ao Desafios da Educação questionando as decisões, considerando-as prematuras.

Mesmo que sejam adotados protocolos de distanciamento, de higienização de sala de aulas e corredores, além do monitoramento das tendências locais de infecção, pais e alunos ainda não acham seguro reabrir escolas e universidades. Muitos dizem esperar por uma vacina, o que pode demorar um ano ou mais.

Os dados do Brasil também não ajudam. Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, o país teve 1,6 milhão de casos confirmados de covid-19. Até 7 de julho, 65 mil pessoas haviam morrido pela doença.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Erros de gerentes ruins que afastam bons funcionários

É incrível quantas vezes você escuta gerentes reclamando sobre seus melhores funcionários estarem deixando seus trabalhos, e eles realmente têm motivo para reclamar - poucas coisas são tão caras e atrapalham tanto como uma boa equipe indo embora.
Gerentes tendem a jogar a culpa de seus problemas em tudo e em todos, ignorando o cerne da questão: as pessoas não deixam empregos, elas deixam gerentes.
O triste é que isso pode ser facilmente evitado. Tudo o que é necessário é uma nova perspectiva e algum esforço extra por parte do gestor.
As organizações sabem o quão importante é ter funcionários motivados e engajados, mas a maioria não consegue responsabilizar os gerentes para que isso aconteça.
Quando não sabem, a linha inferior sofre.
Uma pesquisa da Universidade da Califórnia descobriu que funcionários motivados eram 31% mais produtivos, faziam 37% mais vendas e eram três vezes mais criativos do que funcionários desmotivados. Eles também eram 87% menos propensos a pedir demissão, de acordo com um estudo do Conselho de Liderança Corporativa feito com mais de 50 mil pessoas.
Uma pesquisa da Gallup mostrou, surpreendentemente, que 70% da motivação de um funcionário é influenciado pelo seu gerente. Então, vamos dar uma olhada em algumas das piores coisas que os gerentes fazem que colocam as melhores pessoas para correr.
Eles sobrecarregam as pessoas. Nada esgota bons empregados como sobrecarregá-los. É tão tentador fazer com que o seu melhor pessoal trabalhe duro que os gerentes frequentemente caem nessa armadilha. Sobrecarregar bons funcionários é desconcertante; eles sentem que estão sendo punidos por trabalhar bem. Isso também é contraproducente. Uma nova pesquisa de Stanford mostra que a produtividade por hora declina acentuadamente quando a semana de trabalho excede 50 horas, e a produtividade cai tanto depois de 55 horas que você não consegue fazer mais nada no trabalho.

Se você precisa aumentar a quantidade de trabalho dada a funcionários talentosos, então também aumente o status dado a eles. Funcionários talentosos podem assumir uma carga de trabalho maior, mas eles não ficarão na empresa se o trabalho os sufocar no processo. Aumentos, promoções e alterações de título são formas aceitáveis ​​de aumentar a carga de trabalho. Se você aumentar simplesmente a carga de trabalho porque seus funcionários são talentosos, sem mudar nada, eles irão procurar um outro trabalho que lhes dê o que merecem.
Eles não reconhecem contribuições e recompensam um bom trabalho. É fácil subestimar o poder de um tapinha nas costas, especialmente com aqueles de melhor desempenho, que são intrinsecamente motivados. Todo mundo gosta de elogios, e aqueles que trabalham duro e dão tudo de si não são diferentes. Os gerentes precisam se comunicar com seus funcionários para descobrir o que os faz se sentir bem (para alguns, é um aumento, para outros, é reconhecimento público) e, em seguida, recompensá-los por um trabalho bem feito. Com os melhores funcionários, isso vai acontecer com frequência, se você estiver fazendo isso direito.
Eles não conseguem desenvolver as habilidades das pessoas. Quando os gerentes são perguntados sobre sua falta de atenção aos funcionários, eles tentam se desculpar, usando palavras como "confiança", "autonomia" e "empoderamento". Isso é um absurdo completo. Bons gerentes gerenciam, não importa quão talentoso o empregado. Eles prestam atenção e estão constantemente ouvindo e dando feedback.
Gestão pode ter um início, mas certamente não tem um fim. Quando você tem um funcionário talentoso, cabe a você continuar encontrando áreas em que eles podem melhorar para expandir seu conjunto de habilidades. Os funcionários mais talentosos querem feedback - mais do que os menos talentosos - e é seu trabalho manter isso em progresso. Se você não fizer isso, suas melhores pessoas se tornarão entediadas e complacentes.
Eles não se preocupam com seus funcionários. Mais da metade das pessoas que deixam seus empregos o fazem por causa de sua relação com seu chefe. Empresas inteligentes asseguram que seus gerentes sabem como equilibrar o lado profissional e o pessoal. Estes são os patrões que celebram o sucesso de um empregado, simpatizam com aqueles que atravessam tempos difíceis, e desafiam as pessoas, mesmo quando dói. Os chefes que não se importam realmente sempre terão altas taxas de rotatividade. É impossível trabalhar para alguém mais de oito horas por dia, quando eles não estão pessoalmente envolvidos e não se preocupam com nada além do seu rendimento de produção.
Eles não honram seus compromissos. Fazer promessas às pessoas coloca você na linha fina que fica entre torná-los muito felizes e vê-los sair pela porta. Quando você mantém um compromisso, você cresce nos olhos de seus funcionários, porque você prova ser digno de confiança e honrado (duas qualidades muito importantes em um chefe). Mas quando você desconsidera seu compromisso, você se apresenta como alguém desrespeitoso, sem palavra, que não se preocupa. Afinal, se o chefe não honra seus compromissos, por que as outras pessoas deveriam honrar?

Eles contratam e promovem as pessoas erradas. Funcionários bons e trabalhadores querem trabalhar com profissionais com a mesma opinião. Quando os gerentes não fazem o trabalho duro de contratar boas pessoas, é um grande desmotivador para aqueles que ficam presos trabalhando ao lado deles. Promover as pessoas erradas é ainda pior. Quando você trabalha duro apenas para ser passado para trás na hora de uma promoção e vê que alguém com desempenho fraco está subindo na empresa, isso é um insulto gigantesco. Não surpreende que isso faça as pessoas irem embora.
Eles não deixam as pessoas seguirem suas paixões. Funcionários talentosos são apaixonados. Proporcionar oportunidades para que eles persigam suas paixões melhora sua produtividade e satisfação no trabalho. Mas muitos gerentes querem que as pessoas trabalhem dentro de uma pequena caixa. Esses gerentes temem que, ao deixar as pessoas expandirem seu foco e perseguirem paixões, a produtividade caia. Esse medo é infundado. Estudos mostram que as pessoas que são capazes de perseguir suas paixões no fluxo de experiência de trabalho, um estado de espírito eufórico que é cinco vezes mais produtivo do que o normal.
Eles não conseguem envolver a criatividade. Os funcionários mais talentosos procuram melhorar tudo o que tocam. Se você tirar a sua capacidade de mudar e melhorar as coisas porque você está confortável com o status quo, isso faz com que eles odeiem seus trabalhos. Encerrar este desejo inato de criar não só os limita, mas também o limita enquanto gestor.
Eles não desafiam intelectualmente as pessoas. Grandes chefes desafiam seus funcionários a realizar coisas que parecem inconcebíveis no início. Em vez de definir metas mundanas, incrementais, eles estabelecem metas elevadas que empurram as pessoas para fora de suas zonas de conforto. Então, os bons gerentes fazem tudo em seu poder para ajudá-los a ter sucesso. Quando pessoas talentosas e inteligentes se veem fazendo coisas que são muito fáceis ou aborrecidas, buscam outros empregos que desafiem seus intelectos.
Resumindo tudo

Se você quer que suas melhores pessoas permaneçam em sua organização, você precisa pensar cuidadosamente sobre como você os trata. Bons funcionários podem ser durões, mas seu talento lhes dá uma abundância de opções. Você precisa fazê-los querer trabalhar para você.
Que outros erros fazem com que grandes funcionários peçam demissão? Por favor, compartilhe seus pensamentos na seção de comentários abaixo, enquanto aprendo tanto com você quanto comigo.